Das minhas duas participações no programa O Aprendiz, posso destacar uma das mais importante as pessoas que conheci. O Solano, como disse na entrevista abaixo, é um dos caras mais incríveis com quem trabalhei e, é com muito orgulho que posso anunciar que agora ele é membro da equipe CRMALL.
Solano, seja bem-vindo e sinta-se em casa!
É inegável que as compras no mercado digital venham aumentando cada vez mais. Para ilustrar, de acordo com a Folha, só no período entre 15 de novembro e 24 de novembro as vendas online no Brasil somaram R$4,3 bilhões, representando um acréscimo de 41% em relação à 2012.
Em contrapartida, a IBM, em sua série de vídeos 5 in 5 que retrata cinco tendências para daqui cinco anos, alega que uma das próximas tendências é que as compras em estabelecimentos locais, superem as compras online, contrariando o que tem acontecido hoje em dia. Em seu vídeo, a IBM diz que em cinco anos as lojas estarão preparadas para fornecer experiências reais, que integrem com naturalidade o mundo virtual com a compra local. A ideia é que as lojas, a partir de informações coletadas baseadas em suas compras, tornem-se especialistas em você, sugerindo customizações e produtos que encaixem perfeitamente em seu modo de vida e gosto pessoal.
Enquanto isso, a gigante Microsoft investiu US$15 milhões no Foursquare para saber exatamente onde você está. Em breve, quando você acessar algum dispositivo com Windows ou Windows Phone, ou ainda utilizar alguns serviços como o Bing, a partir de informações precisas de localização, serão sugeridos estabelecimentos próximos próprios para vocês. Com anúncios precisos e personalizados, o interesse por parte do usuário só aumenta… junto com a rentabilidade da Microsoft e Foursquare, é claro.
A Pandora, serviço de rádio online, por sua vez, a partir de preferências musicais consegue traçar o perfil de cada ouvinte para sugerir anúncios cada vez mais personalizados. Mas, muito além das personalizações e preferências musicais, o que assusta de fato é que, como a rádio sabe como ninguém seus gostos, ela consegue prever seu humor no dia e propor anúncios cada vez mais específicos. Em exemplo dado ao NY Times, Bieschke, que coordena o departamento de recomendação musical da Pandora, diz que, se num sábado a tarde você está mais propenso a ouvir músicas que não ouve normalmente, então provavelmente você estará mais aberto à aventuras e novas sugestões, neste caso seria mais provável que você clicasse num anúncio de viagens para um lugar exótico. Já se, numa segunda de manhã você está no seu escritório (e sim, a Pandora sabe onde você está), ouvindo as mesmas músicas de sempre, então a probabilidade de você clicar num anúncio de algo mais clássico como uma viagem à Paris, é muito maior.
No final, a partir deste tipo de tecnologia, as empresas estão sendo capazes de prever comportamentos e de te conhecer, muito antes de você se dar conta. Assustador, não?!
http://crm.al/1fV0Q8X
http://crm.al/1kMcpRA
Esta foi umas das coisas mais interessantes que vi ultimamente. Sou formado em Engenharia de Produção e confesso que esta “nova logística” impressiona e é uma quebra de paradigmas.
Vocês sabiam que a Amazon, gigante do varejo eletrônico, possui tecnologia para enviar encomendas por Drones?
É isso mesmo, ela promete fazer entregas de itens com até 2,5kg em 30 minutos.
(Veja o vídeo abaixo)
A forma de entrega é chamada de Amazon Prime Air, neste link vocês podem ter mais informações direto do site da Amazon.
A tecnologia eles já possuem, agora só falta a liberação da FAA (Federal Aviation Administration) dos EUA.
Antecipação:
Aproveitando o assunto, na última semana foi anunciado que a Amazon ganhou uma patente chamada “anticipatory shipping”, algo como “entrega antecipada”, trata-se de um método para enviar encomendas para os clientes, antes mesmo deles comprarem o produto. Já ouvimos muito falar em antecipar a necessidade do cliente mas isso é realmente uma iniciativa que vai mudar a maneira de como isso é feito.
Na patente a Amazon diz que essa é uma forma para diminuir o tempo entre compra e entrega, que pode dissuadir o cliente de comprar por meio eletrônico e ir para uma loja física.
Para definir o que enviar a Amazon irá analisar diversas variáveis, compras passadas, buscas pelo site, carrinhos sem finalizar e até mesmo o tempo que o cursor do mouse ficou posicionado em algum item.
Ainda não está totalmente definido como será realizado o procedimento, mas a Amazon diz que pra livros populares ou itens que os clientes querem receber no lançamento, isso pode funcionar perfeitamente.
Com certeza o algoritmo utilizado pela Amazon não estará livre de erros e para minimizar os custos dos itens enviados que não foram aceitos, a empresa pretende dar descontos ou até mesmo presentear o consumidor.
Mais sobre este assunto:
Referências:
Algumas vezes as maiores mudanças na tecnologia tem um começo discreto, assim está acontecendo com o iBeacon, uma nova tecnologia da Apple presente em seus sistemas operacionais desde 2013 e que permite aos aplicativos uma nova forma de interação com os serviços de localização.
A tecnologia consiste em configurar pequenos transmissores que conseguem se comunicar com smartphones perto dele através do Bluetooth LE (conhecido também como Bluetooth Smart ou Bluetooth 4.0). Tudo isso parece pouco mas combinado com o software correto abre-se um grande número de possibilidades.
Com o iBeacon configurado as lojas podem enviar a seus clientes ofertas especiais aos passar por determinados produtos, separar os itens encomendados pelo cliente no momento que ele entra na loja, lembra-lo sobre sua lista de compras e muito mais.
Não são apenas lojas que podem se aproveitar dessa tecnologia, já temos exemplos no mundo real sendo usados em bares, restaurantes, automação residencial, turismo, segurança e mais recentemente até em jogos.
Quem já está usando o iBeacon?
– Mais de 150 supermercados nos EUA usam o iBeacon para informar cupons de desconto aos clientes que estão comprando em suas lojas.
– A Macy’s já iniciou os testes em suas lojas em Nova York e San Francisco.
– Na CES está sendo promovido um jogo onde as 3 primeiras pessoas que lerem todos os iBeacons distribuídos pelo local ganham prêmios.
E o NFC como fica nisso tudo? São tecnologias bem diferentes mas com um mesmo propósito, ser um link entre o mundo real e o digital, devido a isso o iBeacon está se tornando um concorrente natural ao NFC devido a sua facilidade de uso e implantação. Para o NFC funcionar é preciso que você pegue seu telefone e passe sobre uma superfície para ativar a notificação, com o iBeacon você nem precisa tirar seu telefone do bolso para receber essas notificações. No mundo atual provavelmente há lugar para apenas uma dessas tecnologias.
“80% of the world data was created in the last two years” Ginni Rometty – IBM Chairman
Como disse no post anterior, esta semana estou em Nova Iorque visitando a NRF Big Show. Por aqui, um dos assuntos mais comentados é o uso inteligente de dados. Empresas estão cada vez mais armazenando dados. Uma empresa padrão, dobra os dados armazenados a cada dois anos. Segundo afirmação da IBM[1] “90% dos dados existentes atualmente foram criados nos últimos dois anos”. Será isso uma boa notícia?
Dados armazenados não possuem nenhuma inteligência, são intrinsicamente burros. Grandes volumes de dados representam riscos de reputação e segurança e o grande desafio é a mudança de cultura de negócios para tornar os custos e os riscos válidos.
O potencial que os dados coletados nos oferecem não está diretamente ligado em quão grande ele é, mas sim em quão bem o utilizamos. Podemos citar por exemplo uma estatística publicada pela IBM[1] que afirma que “o ROI de uma solução de análise de negócios que incorpora analise preditiva gira em torno de 250%”
Creio que as empresas devem aprender a utilizar seu “Small Data” antes de pensar em “Big Data”. Uma excelente forma de começar é ao invés de rastrear tudo o que o consumidor faz e torcer para achar algo útil para utilizar e otimizar, crie artifícios para que ele compartilhe somente aquilo que será útil para seu perfil, como marcas e produtos. Assim você criará uma situação onde as três principais áreas envolvidas ganharão com isso: desenvolvimento, marketing e é claro, o consumidor.
Fontes (Acessadas em 14 de Janeiro de 2014)
[1]http://www.ibm.com/smarterplanet/us/en/business_analytics/article/it_business_intelligence.html
http://sloanreview.mit.edu/article/turning-big-data-into-smart-data/
http://www.cmswire.com/cms/customer-experience/its-not-big-data-its-smart-data-022378.php
Olá!
Inauguro este blog com um dos temas que mais me interesso. Sempre fui fascinado por tecnologia e durante esta semana terei a oportunidade de visitar umas das feiras mais conceituadas no mundo, a Retail’s BIG Show.
Esta feira acontece em Nova York e tem por objetivo apresentar novos produtos e soluções ao mercado de varejo, além de trazer grandes nomes para apresentar palestras.
Com ela espero ampliar ainda mais minha visão no mundo dos negócios e trazer para o Brasil soluções inovadoras e adaptadas às nossas necessidades. Acredito que estamos no momento certo para apostar em inovações tecnológicas e estou particularmente ansioso para ouvir o que a CEO da IBM, Ginni Rometty, tem a dizer.
Também pretendo dedicar um tempo desta semana para dar algumas dicas aqui no blog de programas na Big Apple para quem, assim como eu, respira inovação e tecnologia.
Nos próximos dias conto mais sobre como é fazer parte de tudo isso.
Abraço!